terça-feira, 30 de setembro de 2008

RIA Novosti: Serbia's Tadic admits Kosovo split option

BELGRADE, September 30 (RIA Novosti) - Serbia's president said on Tuesday he would not rule out dividing Kosovo into Albanian and Serbian parts if all other options to keep the disputed state within Serbia fail.

Speaking on the national RTS TV channel, Boris Tadic mentioned the idea of splitting the province along ethnic lines, an option previously suggested only by political commentators.

"I am ready to consider this option if we exhaust all others, which however are enough for finding a solution to fix the status of autonomy for the region," he said.

Kosovo unilaterally declared its independence in February and has been recognized by 47 of the 192 UN member states.

Tadic said, however, that currently the division of Kosovo is not on the agenda, and that Serbia is ready to continue its diplomatic struggle to preserve national territorial integrity.[...]

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Abraços!

sábado, 27 de setembro de 2008

Rússia - Líder ordena renovação militar

Estado de prontidão constante para combate vai incluir ampliação também
do arsenal nuclear


A Rússia vai construir novos escudos de defesa espacial e antimíssil e vai colocar suas Forças Armadas em permanente estado de alerta para combate. Numa escalada abrupta da retórica militar, o presidente russo, Dmitri Medvedev, anunciou as medidas ordenando ainda uma renovação do sistema nuclear e um planejamento para reorganizar totalmente as Forças Armadas até dezembro.

O líder disse que a Rússia deve modernizar suas defesas nucleares em oito anos, plano que inclui a criação de um sistema de defesa aérea e espacial. As medidas colocam a Rússia numa nova corrida armamentista com os Estados Unidos, que enfureceram Medvedev ao tentarem estabelecer um escudo antimíssil na Europa. Os EUA argumentam que o escudo é dirigido a países perigosos como o Irã, mas o Kremlin está convencido de que sua segurança está ameaçada.

Medvedev disse para os comandantes militares que todas as formações de combate precisam ser melhoradas para a categoria de prontidão permanente até 2020. Acrescentou que a Rússia iria começar uma produção em massa de navios de guerra, cruzeiros nucleares com mísseis e submarinos.

– Um sistema nuclear garantido e pronto para várias circunstâncias militares e políticas deve estar pronto até 2020 – urgiu.

As tensões com o Ocidente atingiram um novo patamar desde a guerra da Rússia com a Geórgia, no mês passado. Medvedev alertou a comandantes militares que o conflito revelou que uma "guerra pode surgir de repente e ser absolutamente real".

Os investimentos militares foram anunciados enquanto a Rússia luta contra a entrada da Geórgia e da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A aliança militar vai considerar os pedidos de adesão das antigas nações soviéticas em dezembro.

– Esta apenas é uma jogada estratégica contra o Ocidente. A audiência interna russa ficará bastante impressionada, mas não o Ocidente – minimizou o coronel Marcel de Haas, especialista em segurança russa no Instituto Holandês de Relações Internacionais.

Moscou também declarou abertamente sua ambição de ser um rival dos EUA na América Latina na quinta-feira, quando o primeiro-ministro Vladimir Putin prometeu vender tecnologia nuclear para a Venezuela.

Ontem, Medvedev se encontrou com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, em Orenburg. O líder publicou uma declaração chamando a sua relação com o companheiro latino de uma forma de contabalancear a influência de Washington, e acrescentou que a Venezuela deseja uma maior presença russa na região.

– Estamos prontos para considerar oportunidades para cooperar no uso de energia atômica – Putin disse à Chávez, em Moscou. – A América Latina está se tornando um elo importante do mundo multipolar emergente. Nós prestaremos mais atenção a essa área da nossa economia e política externa.

O anúncio de assistência atômica certamente preocupará os EUA. Moscou já irritou Washington ao entregar urânio enriquecido ao Irã para sua estação de energia, o que gerou a preocupação de que Teerã esteja construindo secretamente uma bomba nuclear.

Chávez há muito tempo cobiça seu próprio programa de energia nuclear, mas insiste que não deseja construir uma bomba atômica.

– Hoje, como nunca antes, tudo que você (Putin) disse sobre o mundo multipolar está se tornando realidade. Não percamos tempo. O mundo está se desenvolvendo rapidamente geopoliticamente – disse Chávez ao líder russo.

Navios russos zarparam na segunda-feira para manobras no Caribe. O exercício será atentamente acompanhado pelas Marinhas ocidentais, por ser a primeira mobilização russa desse tipo – tão próxima da costa dos EUA – desde o fim da Guerra Fria.

Medvedev disse que os exercícios navais em conjunto com a Venezuela demonstram a natureza estratégica da relação entre os dois países. O presidente russo também anunciou o empréstimo de US$ 1 bilhão à Venezuela para comprar armamento russo.

Chávez já gastou US$ 4,4 bilhões desde 2005 em acordos com a Rússia para comprar jatos, tanques e rifles. Os dois países também estreitaram relações entre a Gazprom da Rússia e a empresa estatal de petróleo da Venezuela para criar um consórcio de petróleo e gás.

A Venezuela é o nono maior produtor de petróleo do mundo e um grande fornecedor para os EUA, enquanto a Rússia é a segunda maior exportadora e tem um quarto das reservas globais de gás. Chávez disse que a união forma o maior consórcio de petróleo do mundo.

Retirado de: http://www.defesanet.com.br/ru1/power.htm

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O Clima de Guerra Fria

Para a nossa geração, a primeira geração do pós-Guerra Fria, entender o que foi este conflito é, as vezes, muito complicado. A percepção de que o mundo estava às portas da aniquilação total é muito vazia nas páginas dos livros de história.

Para entender a racionalidade por trás dos gigantescos esforços para manter as relações diplomáticas entre Moscou e Washington a um nível aceitável é preciso entender como eram estas relações durante a Guerra Fria. Para tentar transportar vocês para o clima da Guerra Fria lhes apresento a primeira parte de um documentário americano. O documentário (em inglês) se chama First Strike e foi feito por volta do fim da década de 70, começo da de 80, e mostra a preocupação dos EUA com a relativa obsolescência dos seus sistemas de armamentos nucleares estratégicos em face de um ataque maciço soviético. Mostrando que, no ponto em que se encontrava a paridade de forças nucleares entre as duas superpotências, os EUA estariam vulneráveis a um ataque surpresa soviético.

A primeira parte do documentário é uma simulação do que aconteceria no sistema de defesa dos EUA caso eles fossem atacados.



O resto é um grande debate entre especialistas que apontam as falhas e propõem soluções para a tal “vulnerabilidade” dos EUA.





Mas o mais importante ao assistir estes documentários é perceber que o período da Guerra Fria foi um período de extrema paranóia e medo constante. Os debates falam principalmente em sobrevivência, explicitamente dos EUA, mas na prática da humanidade. A nós só cabe imaginar como era viver sob a sombra de uma guerra nuclear. Mas é preciso lembrar que, os diplomatas de hoje, os decisiomakers de hoje, se lembram muito bem de como era a Guerra Fria e, portanto, suas decisões e ações estão fortemente apoiadas em evitar que este clima volte a reinar no mundo.

É claro que precisamos fazer algumas ressalvas, a Guerra Fria em si não retornará. O comunismo ruiu, a Rússia é hoje, na medida do possível, uma democracia e não existe um motivo ideológico que coloquem Rússia e EUA em posição de inimigos naturais. A Rússia não é mais uma superpotência e não persegue ativamente em sua agenda minar a influência americana no mundo (com exceção óbvia das suas próprias áreas de influência). Os esforços para erradicar a sombra da Guerra Fria são notáveis e justificados. Mas ao mesmo tempo as armas nucleares não sumiram. Elas não foram enviadas para o limbo da historia assim como a URSS. Os mísseis Minuteman III na base aérea de Vanderberg, Califórnia estão tão ativos hoje quanto há 20 anos atrás. Os Topol-M russos também. O fim da Guerra Fria foi RUIM para o regime de controle de armamentos nucleares. A falta de uma guerra à vista tornou o controle destes armamentos pouco importante aos olhos dos decisionmakers e da opinião pública em geral.

Neste sentido, caso o antagonismo entre Washington e Moscou chegue aos níveis presentes durante a Guerra Fria é racional afirmar que a aura de medo e paranóia pode voltar a reinar. É claro que ambos devem buscar sempre cumprir e satisfazer seus interesses nacionais. Essa é a natureza do Estado. No entanto aos delegados é preciso ter em mente que paralelamente á perseguição dos objetivos nacionais é preciso ter a percepção de que este filme, antagonismo entre Moscou e Washington, o mundo já assistiu e não gostou do que viu.

Espero que este pequeno filme tenha passado aos senhores uma pequena noção do que foi a Guerra Fria e que os seus ecos ainda deixam marcas profundas na relação entre EUA e Rússia e, por conseguinte, OTAN e Rússia.

sábado, 20 de setembro de 2008

OTAN planeja força de reação rápida para conter agressão russa.

Washington, 19 de Setembro. Os Ministros de Defesa da OTAN concordaram numa reunião em Londres na criação de uma força de reação rápida para ser enviada a um país que se sinta ameaçado pela Rússia.

"A força a ser desdobrada seria pequena, leve e de natureza defensiva," afirmou o Los Angeles Times citando um alto funcionário dos EUA não identificado.

Mais em (inglês): http://en.rian.ru/russia/20080920/116990592.html

sábado, 13 de setembro de 2008

Funcionamento de um Sistema ABM


Vídeo de propaganda feito pela Força Aérea dos Estados Unidos na década de 70, explica como funciona um sistema de interceptação de Mísseis Balísticos inimigos (ABM). Em inglês.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Potenciais conflitos na Rússia/Ex-URSS

A BBC divulgou hoje uma matéria muito interessante onde ela coloca em destaque alguns nós ainda a desatar no território da extinta União Soviética. Com um mapa e informações objetivas ele dá um panorama geral das questões que ainda podem ser foco de problema com Moscou (como a Trans-dniestra, Nagorno Karabakh e as Ilhas Kurilas).

Mais em (inglês): http://news.bbc.co.uk/2/hi/7596169.stm

Rússia sugere discussão informal no CSNU com a Ossétia do Sul e a Abkhazia.

A Rússia considera impossível manter discussões acerca da extensão do mandato da UNOMIG sem escutar todas as partes envolvidas, o que significa na prática obrigar as Nações Ocidentais a sentar na mesa de negociações com Abkházia e Ossétia do Sul sob o perigo de não renovar o mandato da UNOMIG.

Mais em: http://en.rian.ru/world/20080909/116657224.html

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Ex-premiê Soviético critica a expansão da OTAN

O ex-premiê da União Soviética Mikhail Gorbachev afirmou que a tentativa da OTAN de trazer a Ucrânia e a Geórgia para a organização visa isolar a Rússia.

"Porque a OTAN precisa destes países? Para lutar contra o Irã? Isso é simplesmente ridículo" disse Gorbachev.

Mais em: http://en.rian.ru/russia/20080908/116627355.html

Rússia afirma que cortará relações com a OTAN se a Geórgia entrar no MAP

Dmitry Rogozin disse ao RIA Novosti que, caso a OTAN extenda o MAP à Geórgia a OTAN estaria se aliando a um agressor. "Uma coisa é fazer muito barulho por um protegido [Mikheil Saakashvili, presidente da Geórgia], outra bem diferente é dar abrigo à um Estado agressor. Nestas circunstâncias não existe possibilidade de cooperação", afirmou Rogozin.

Mais em: http://en.rian.ru/world/20080908/116623066.html

Nicarágua reconhece a Abkházia e a Ossétia do Sul

O Presidente Daniel Ortega afirmou que: "A Nicarágua reconhece a independecia da Ossétia do Sul e da Abkházia e apóia totalmente a posição do governo russo".

Mais em: http://en.rian.ru/world/20080906/116590791.html

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Por hoje é só pessoal.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Notícias - 4 de Setembro

Conflito com a Geórgia vai sair caro à Rússia

O conflito com Tiblissi vai sair caro a Moscovo. É, pelo menos, a convicção do Ministro dos Negócios Estrangeiros de Inglaterra. David Miliband diz que a Rússia vai sofrer política e economicamente as consequências da intervenção militar Geórgia, apesar dos ganhos a curto prazo para os russos.

Conteúdo completo aqui

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Rússia e Geórgia cortaram relações diplomáticas

A Rússia e a Geórgia cortaram relações diplomáticas e encerraram as respectivas embaixadas nas capitais contrárias, numa altura em que, apesar dos acordos assinados, o exército russo continua a ocupar posições em solo georgiano e os militares da Geórgia procuram desminar zonas do país que já não estão sob controlo da Rússia.

Conteúdo completo aqui


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UE busca reforçar a unidade frente à Rússia antes de uma reunião crucial

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Cheney apóia entrada da Geórgia na Otan e critica Rússia

TBILISI (AFP) — O vice-presidente americano Dick Cheney manifestou nesta quinta-feira o apoio de seu país à adesão da Geórgia à Otan e criticou a Rússia, em uma rápida visita à antiga república soviética, abalada pelo recente conflito bélico com Moscou.

Conteúdo completo aqui

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Ex-repúblicas soviéticas apóiam papel da Rússia na Geórgia

MOSCOU (AFP) — Os ministros das Relações Exteriores das seis ex-repúblicas soviéticas apoiaram nesta quinta-feira o papel da Rússia no conflito com a Geórgia, mas não chegaram a reconhecer a independência das regiões separatistas georgianas.

"Os ministros apóiam o papel ativo da Federação russa nos esforços pela paz e a cooperação no Cáucaso", afirmou uma declaração adotada pelos chanceleres da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), um bloco regional.

Conteúdo completo aqui

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Abraço, meus caros!

Diretor: Igor Mendes

Olá, caros delegados!

Meu nome é Igor Mendes e, embora esteja geograficamente distante - resido em Belo Horizonte, estou totalmente disponível para sanar suas dúvidas, assim como os outros diretores.
Para isso, o canal mais apropriado é o uso do email do comitê, cujo endereço é otan@onujr.com .
Não se preocupem, uma vez que eu recebo avisos no meu email pessoal toda vez que aparece algo novo na Caixa de Entrada do email do comitê. Logo, vocês não aguardarão mais do que 24 horas por uma resposta para, pelo menos, haver um primeiro esclarecimento de suas dúvidas.

O Guia de Estudos
Leitura absolutamente obrigatória. Na verdade, é a parte mais divertida de tudo o que vocês devem ler antes da simulação. Foi escrito com muitas referências e com uma linguagem formal, mas absolutamente clara e precisa. Sugiro fortemente que todos os links contidos no documento sejam explorados, porque em todas as referências virtuais havia muito mais conteúdo do que o aproveitado para compor o Guia.

Notícias
Meu método de postagem difere um pouco do utilizado pelo JP. Sempre que possível, vou postar umas 4 ou 5 notícias, preferencialmente em português - mesmo que de Portugal, mas apenas um trecho delas ficará no blog. Postarei apenas um ou dois parágrafos quaisquer que julgar importantes e um link para a notícia completa, de forma a expor o conteúdo da notícia de forma mais ou menos clara mas conseguir fornecer muita informação sem inundar o blog com textos que vocês podem acessar em outros pontos da Internet.

Vídeos
Gosto de postar vídeos. Discursos das principais figuras envolvidas nas questões da OTAN e da Rússia, equipamento militar, imagens de conflitos, tudo isso estimula o estudo e aproxima os delegados do conteúdo estudado.

Amostra:

Míssil balístico russo Topol-M, sendo lançado de um veículo militar.

Meus caros, um grande abraço e bons estudos! Contem com os diretores para esclarecer dúvidas e discutir pontos que acharem pertinentes. Nosso papel não é julgar o trabalho de vocês, mas ajudá-los a ter o melhor desempenho possível.

Novidades: Geórgia e Kosovo

Rússia procura por observadores imparciais para enviar à Ossétia do Sul.

Traduzido de: http://en.rian.ru/russia/20080904/116559674.html

Moscou, 4 set. (RIA Novosti) - O Ministro das Relações Exteriores da Rússia apelou nesta quinta pela implantação de observadores "imparciais" na Ossétia do Sul.

"A coisa mais importante é proporcionar um monitoramento internacional imparcial da zona tampão da Ossétia do Sul", disse Sergei Lavrov após conversações com seu contraparte italiano, Franco Frattini.

Lavrov acrescentou que também seria necessária se certificar de que o regime do Presidente georgiano Mikheil Saakashvili honrou os seus compromissos, incluindo a não usar força.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Andrei Nesterenko, acusou a Geórgia na quarta-feira de não ter honrado o seu compromisso de retirar as tropas no âmbito do plano de paz Medvedev-Sarkozy.

"Tropas georgianas deveriam ter regressado às suas posições. Infelizmente, não vimos isso", disse Nesterenko. "Em vez disso, temos vindo a assistir a um aumento na atividade de redistribuição e equipagem das tropas georgianas".

Frattini anunciou que a questão da criação de uma missão internacional de manutenção da paz na Ossétia do Sul será debatida na sexta-feira em uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE em Avignon, França.

"A reunião, que terá lugar amanhã, em Avignon, é muito importante porque ele vai determinar as datas e condições para o lançamento desta missão", disse o diplomata italiano.

Vladimir Titov, vice-ministro das Relações Exteriores russo, e embaixador dos EUA para Moscou John Beyrle se reuniram mais cedo nesta quinta-feira a debater a situação no Cáucaso, incluindo
"a implantação, no âmbito da OSCE de observadores militares e policiais para a zona tampão".

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CSTO apóia as ações russas para a Ossétia do Sul, condenando a Geórgia


Traduzido de: http://en.rian.ru/world/20080904/116549751.html

Moscou, 4 de Set. (RIA Novosti)
. Ministros das Relações Exteriores dos membros da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (Collective Security Treaty Organization, CSTO) condenaram, nesta quinta-feira, o ataque georgiano à separatista Ossétia do Sul e apoiaram a contribuição da Rússia para a paz da região.

"Nós viemos em apoio ao papel ativo da Rússia na contribuição para a paz e cooperação na região", disse o Ministro das Relações Exteriores da Armênia, Edvard Nalbandyan, citando o pronunciamento conjunto.

A
Organização do Tratado de Segurança Coletiva é um grupo baseado na segurança que compreende Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Uzbequistão e Tadjiquistão.

O pronunciamento dos ministros evidenciou o perigo de se aumentar o desdobramento militar no Cáucaso e de se tentar resolver conflitos pelo uso da força.

Os ministros também defenderam uma rigorosa implementação do plano de paz Medvedev-Sarkozy de modo a "coibir novas tentativas de se usar a força para solucionar o conflito e assegurar paz e estabilidade na região."

Os chefes do conselho de segurança da CSTO se reuniram terça-feira em Yerevan, Armênia. Eles apoiaram uma proposta russa para impor um embargo de armas à Geórgia. [...]


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Presidente Sérvio diz que irá se encontrar com líder kosovar somente para discutir o status

Traduzido de: http://en.rian.ru/world/20080904/116557917.html

Belgrado, 4 de Set. (RIA Novosti) - O Presidente Sérvio Bóris Tadjic irá se encontrar com o líder kosovar Fatmir Sejdiu somente para conversas sobre o futuro status da região, afirmou o serviço de imprensa do Presidente Sérvio nesta quinta.

"O encontro entre o Presidente Boris Tadjic e Sejdiu é possível no único formato de novas conversações sob a égide da ONU sobre o futuru status da nossa província de Kosovo e Metohja," disse o serviço.

O pronunciamento veio horas depois de Sejdiu reiterar sua vontade de encontrar com Tadjic sob a condição de que a independência de Kosovo não seja parte das discussões. [...]

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

OTAN-Rússia: retorno do grande jogo

Traduzido de: http://en.rian.ru/analysis/20080829/116378965.html

Moscou. (RIA Novosti correspondente militar Ilya Kramnik) - Depois da dissolução da União Soviética, muitos intelectuais do Ocidente e da Rússia anunciaram "o fim da história". Parecia que a completa dominação do mundo pelos Estados Unidos não foi contestada por ninguém.

A década posterior, durante a qual a Rússia perdeu suas posições de política externa, e até mesmo seus antigos satélites e províncias que se tornaram aliados dos EUA e da OTAN, parecia ter confirmado esta ideia.

O primeiro sinal de que a situação poderia mudar chegou em 11 de setembro de 2001, quando de repente transpareceu que a dominação a dos EUA não garantia à Washington absoluta segurança. Além disso, pela primeira vez desde o colapso da União Soviética, os Estados Unidos tiveram que negociar, a fim de garantir a lealdade dos seus aliados. Com o início do conflito iraquiano, a dominação dos EUA foi posta em cheque ainda mais abertamente, apesar dos evidentes sucessos no espaço pós-soviético como a admissão dos países bálticos na OTAN e a permissão para usar bases na Ásia Central.

A segunda metade da primeira década do novo século viu uma nova tendência. A consolidação da Rússia, balizadas por uma boa situação econômica e estabilização política, levantando a questão das esferas de influência, pelo menos no espaço pós-soviético e da Europa Oriental. Muitos analistas viram a série de revoluções coloridas que se espalham por todo o espaço pós-soviético como a renúncia definitiva de resolução pacífica de conflitos entre a Rússia e o Ocidente, mas isso não foi verdade - Rússia não desistiu de tentativas para chegar a termos com governos pró-americanos.

As questões de Defesa de Mísseis e o problema de Kosovo revelou os obstáculos das relações Leste-Oeste. O Ocidente ignorou abertamente a posição da Rússia, e esta foi obrigada a evocar resposta. Rússia teve de enfrentar confrontos militares e resolver litígios dentro da de acordo com seus interesses, sem olhar para o Ocidente.

Quase tão rapidamente quanto Mikheil Saakashvili chegou ao poder, muitos observadores começaram a ver a Geórgia como o mais provável cenário de um conflito armado com a Rússia. Todos os pré-requisitos para isto estiveram no local - os conflitos da Geórgia com a Abcásia e a Ossétia do Sul, a presença de muitos cidadãos russos nestas repúblicas, e aberta da vontade de Tbilisi de subjugar o território rebelde.

Não há necessidade de descrever a história dos cinco dias de guerra novamente. Seu principal resultado geopolítico não é o reconhecimento da Abkházia e da Ossétia do Sul, mas a retomada da confrontação política entre a Rússia e o Ocidente. Aonde isso pode nos levar?

Ninguém deseja uma solução militar para o conflito, o que poderia ser fatal para o mundo inteiro. Ambos os lados terão de provar os seus pontos por meios políticos e econômicos. A integração da Rússia na economia mundial ao longo dos últimos 15 anos tem conduzido a uma situação em que o Ocidente não pode infligir sérios danos a nós sem ferir-se na mesma medida, se não mais.

Como resultado, a Rússia tem como principais lobistas para os governos ocidentais as empresas ocidentais, para os quais uma desavença com o vizinho oriental poderia ser financeiramente ruinosa.

Para além do petróleo e do gás, eu poderia citar acordos sobre o fornecimento de peças sobressalentes de titânio para os maiores construtores de aeronaves do mundo, o mercado russo para os automóveis e outros hardwares, e muitas outras esferas onde o cessar de uma cooperação econômica irá causar danos substanciais aos interesses ocidentais.

E há interesses políticos, bem como financeiros, que seriam danificados por confronto com a Rússia. Espaço cooperação entre a Rússia e os Estados Unidos, o corredor aéreo concedido pela Rússia para a OTAN os vôos para o Afeganistão e alguns outros programas, não tão óbvios como petróleo e gás, são demasiado importantes para serem postos em perigo devido ao reconhecimento de Moscou da Abkházia e Ossétia do Sul.

Como será um confronto global agora? É evidente que o ponto de não retorno já foi ultrapassado. A Rússia não está disposta a renunciar às suas posições, como fez na década de 1990. O Ocidente pode estar indignado, mas ele terá de enfrentar a realidade - tornou-se demasiado perigoso correr os riscos.

Uma revisão dos valores é inevitável. As categorias de peso dos agentes políticos serão revistas, e muitos países que tinham sido vistos como sujeitos virão a ser vistos como objetos - moeda de troca em um grande jogo das potências. As suas elites não irão receber bem esta mudança. Esta é a razão pela qual alguns Estados do Leste Europeu e países bálticos rapidamente manifestaram o seu apoio incondicional à Geórgia.

Onde tomará lugar a próxima rodada de confrontos? É difícil prever com certeza, mas é provável que seja na Ucrânia, onde não só o destino da Frota do Mar Negro, mas também a influência da Rússia no Leste Europeu está em jogo. Esta rodada será sangrenta. De qualquer forma, gostaria de esperar que a Ucrânia não vá expulsar a Frota do Mar Negro da Criméia na força.

No entanto, o confronto propagandístico será muito mais intenso do que na Geórgia. Um evento mundial não é o em que 10000 participam, mas o que está sendo filmado por 10 câmeras de TV.

As opiniões expressas neste artigo são as do autor e não representam necessariamente as da RIA Novosti.

Blog oficial do Conselho OTAN - Rússia do VI ONU Jr.

Senhores delegados,

Está oficialmente criado o blog do Conselho OTAN-Rússia do VI ONU Jr. Aqui serão colocadas dicas de estudo, matérias e links para aprofundar o processo de aperfeiçoamento acadêmico dos delegados.

É fácil perceber como a situação entre Moscou e a Aliança Atlântica muda diariamente. Desde a Guerra da Ossétia do Sul as interações entre estes dois atores tomam novas formas a todo instante. Para complementar o nosso guia de estudo criamos este blog, evitando assim que as informações disponíveis aos Srs. sejam obsoletas.

Esperamos por todos em Novembro!!!